Estilos da Música Eletrônica
Ambient
Brian Eno criou o som baseado no barulho da atmosfera. Ele nomeou de "Ambient" music, ou musica que representa a experiência do espaço, mas que, em volta, requer um efeito espacial para ser experimentado completamente. 1979 compreende o lançamento do seu álbum "Music for Airports", e vários clássicos Ambientes também conhecidos. O Ambient é o mais "espacial" dos estilos de música eletrônica. Ele é bastante relaxante e suave, usando bastante eco e reverberação, não possuindo batidas. Se alguém chamar de Ambiente e ele tiver batida, fale para ele que isso é Trance.
EBM
Eletrônica Body Music (EBM) foi um termo criado pela banda belga Front 242, pois os jornalistas nunca sabiam como classificar sua música. EBM apareceu pela primeira vez no seu segundo álbum "No Comment" em 1983. Ela usa mais vocais do que a maioria dos outros estilos citados. Electronic Body Music é a música Industrial dançante.
Hardcore
O Hardcore Techno (ou simplesmente Hardcore) é o mais agressivo estilo de música eletrônica. Geralmente possui instrumentos tradicionais como guitarra e bateria. O que marca este estilo são suas batidas bem rápidas (170 ou + bpm). è comum ouvir-se bastante "fuckyous" e manifestações sociais. Surgiu em 1989.
House
Mais melodiosa do que o Techno, a House Music tirou esse nome da boate Warehouse onde, por volta de 1985, Franckie Khuckles trabalhava como DJ. Ele foi criado quando DJ's de Chicago, inclusive Khuckles, tiveram a idéia de tocar seus discos do Kraftwerk com discos de Soul e um novo tipo de instrumento chamado Drum Machine, que eles descobriram que teria muitas outras utilidades. Você pode reconhecer House pela batida 4/4, os teclados, sintetizadores caseiros, vocais masculinos e femininos, pianos e o ritmo entre 110 BPM e 128 BPM.
Jungle
Originário da Inglaterra, o Jungle tem como seu gênero mais tocado atualmente o Drum 'n' Bass, que é diferenciado pelas batidas descompassadas. Contém muitos samples hip-hop. O Jungle é visto como a mistura do Techno com o Rap. Os diferentes generos de Jungle são:
-Drum & Bass
Esse é um estilo que as batidas não tendem a ser tão complexas como habitual. O baixo é normalmente o elemento mais proeminente.
-Dark
Quando jungle separou do Hardcore techno, o estilo que emergeu foi o "dark". Isso é porque ele usa samples de filmes de ficção científica ou terror e sons musicalmente ameaçadores. Possui um pouco de ressurgimento.
-Hardstep
Uma forma de jungle no qual as batidas são muito para a frente. As batidas são escassas mas fortes.
-Intelligent/ Ambient
Uma forma de jungle que foi quase uma reação contra o estilo ragga. Características do Intelligent: instrumentos de corda, arranjos de coral, barulho de gaivotas, flautas... e sons genericos mais trippy/trancy que outras formas de jungle
-Ragga
A primeira forma de Jungle conhecida geralmente. Ela tende a usar baixos reggae distorcidos e influências de vocais característicos do reggae/ ragga como "Big Up al' the ghetto youth" etc.
Techno
Em Detroit (EUA), meados dos anos 80, a música feita por máquinas foi levada ao extremo por um produtor (Derrick May) que, através do computador, criou longos rítmos repetitivos. Um novo estilo de música chamado Techno havia sido criado, sob influência de Kraftwerk, Kevin Saunderson(Inner City) e New Order. Esse é o termo geral para designar toda música eletrônica na Europa, assim como no Brasil é chamado Dance. É meio confuso saber o que Techno realmente é. As opiniões variam muito, mas voce pode distinguir Techno a partir de outros gêneros de música. Techno tem uma batida inconfundível. Ele é totalmente eletrônica e normalmente usa a simples batida 4/4, excesso de teclados-sintetizadores pesados, estilo Belga de tocar baixo e esporádicamente contém samples de vocais masculinos e femininos.
Trance
O trance, surgido entre 1990-91, é o estilo mais popular de música eletrônica na Europa. Trance, trip+dance , é o som feito para viajar. Você pira mesmo! Ele contém muitas montagens e variações de efeitos. Bastante melódico e psicodélico, parece uma mistura do Ambient com o Techno. Trance tem um ritmo mediano, com sintetizadores analógicos e FUOA-909.
Trip Hop
Batida Hip Hop sem o vocal Rap, acrescida de efeitos eletrônicos (muitos tirados do dub jamaicano) e elementos (e interpretações) dramáticas, quase teatrais , de gente como PORTISHEAD ou P. M. DAWN. Surgiu em 1994 e tambem é conhecido como Downtempo. O TripHop é uma música essencialmente experimental, com ensinamentos do HipHop , Jazz e de Ambient.
Dance
Nome universal para House comercial ( Baba! ). Muito comercial para o meu gosto mas bastante popular (por isso mesmo). Musicalmente não tão interessante, não chegando nem perto da complexidade sonora de estilos semelhantes, como HappyHardcore e Techno. Se você é um produtor musical e quer ter bastante dinheiro , este é o estilo!
Industrial
O industrial nasceu das experimentações dos alemães ainda na década de 60. Grupos como Can, o proprio Kraftwerk bem no inicio e Stockhausen já se utilizavam de elementos inusitados para suas composições como ferro-velho, loops de maquinaria de fabricas e o que mais a imaginação pode conceber... Ele é caracterizado por uma percussão pesada, melodias sintetizadas ou eletrônicas, vocais distorcidos e/ou manipulados e sons de objetos de metal. É um dos poucos estilos citados que tem um cantor. A música industrial dançante é chamada EBM.
Manifestações - Raves
A palavra Rave vem do verbo delírio , extasiar , o máximo. Ela é uma festa aberta ao público , geralmente ela é feita em lugares afastados como sítios , em grandes galpões , em lugares longe da agitação da cidade e é feita em lugares abertos também. É preciso ter alegria e disposição para curtir a noite , geralmente essas festas duram cerca de 12 horas para gastar as energias dançando Techno , House , Speed Garage e a alucinate Trance. Essas festas são mesmo para virar uma noite inteira , elas começam sob a lua , passando pela madrugada , chegando ao amanhecer, acabando no começo do dia. Existem raves que são promovidas em clubes também. O público das raves é mix , mas a frequência é mais clubber e raver. Em alguns países, esse tipo de festa foi proibida , mas por nada grave... Mais porque algumas delas vendiam bebidas pra qualquer um e nesses países, menor de idade bebendo é embaçado... Aqui no Brasil as Raves , felizmente , são liberadas. As festas mais conhecidas tem assinaturas conhecidas como Avonts, XXXperience, Fusion, Xdemente, Mothership, Valdemente. Algumas são realizadas pelo L.o.v.e. O espírito importado das festas inglesas já vem contagiando os brasileiros a 4 anos , especialmente paulistas , cariocas , gaúchos e o povo do sul da Bahia. Hoje acontece uma rave no campo por semana em SP . Antes atraiam 500 pessoas hoje chega a 5 mil. Na Europa e nos Estados Unidos , as raves já fazem parte da indústria de diversões oficiais . Lá cada festa dessa reúne pelo menos 10 mil pessoas . Uma parada Techno já chega até 1 milhão de pessoas.
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A historia da Disco Music
Presente nas recordações de qualquer um daqueles que tenham nascido nas décadas anteriores a 70, os anos da 'disco music' (ou 'disco sound') foram dos mais marcantes e revividos de todos os tempos. A história poderá ser melhor contada caso tenha acesso a um clube de vídeo. Procure o filme STUDIO 54, sobre a mística casa de espetáculos situada em Nova Iorque, nos Estados Unidos (na Rua 54), que esteve aberta do fim dos anos 70 até 1986. O seu criador, Steve Rubell, imaginou um lugar que fosse o centro do mundo e ao mesmo tempo um paraíso onde todos pudessem realizar uma fantasia. Outros filmes abordam histórias e músicas da época da 'disco music', como SATURDAY NIGHT FEVER, THANKS GOD IT'S FRIDAY, CAR WASH, LAST DAYS OF DISCO e muito recentemente, SON OF SAM, o novo filme de Spike Lee.
No site de Sergio Martorelli tem uma boa descrição do que foi a Disco Music.
Nick Siano que era o DJ residente do Studio 54 esteve aqui em Curitiba no ano de 2000 e tocou no D'Vinyl e no Callas junto comigo.
Mas os maiores personagens dessa época foram aqueles que com a sua música povoaram o mundo de um ritmo e estilos imensamente dançáveis. Aqui estão alguns deles.
A evolução!
Com a abertura dos primeiros clubs Disco em New York City nos anos 60, foi preciso mais de 10 anos para que os clubs como a Loft do influente DJ David Mancuso, começassem a tocar a poderosa música negra norte americana da era pré-disco, como a Soul Music, músicas dos artistas da Motown Records e a verdadeira raiz do Garage, o Philly Sound. Entre 1974 e 1975, foi criado um selo que iria marcar a história da Dance Music, a Salsoul Records, e com isso, começavam a ser lançados os primeiros 12"inch (vinyl 12 polegadas) comercialmente, definindo e concretizando a influência do DJ com o club, mostrando a potencialidade do DJ como orientador de novas tendências e novas músicas. Foi nessa época então, que o poderoso club Paradise Garage de New York idealizado pelo DJ Larry Levan, tornou-se o "templo religioso" da dança e é considerado até hoje com o berço da Garage Music. Aberto em 1977, o Paradise Garage. O sistema de som foi criado especialmente para o local pelo poderoso Richard Long, que também assina os projetos sonoros dos clubs Ministry Of Sound (Londres) e Dorian Gray (Frankfurt na Alemanha). A noite no Paradise garage iniciava as 4 da madrugada, com entrada exclusiva para sócios e convidados. Foi nas pistas do Paradise Garage que nasceu o estilo de dançar chamado Vogue, onde famosos modelos e homossexuais dançavam exibindo-se uns para os outros, inspirando produtores como Malcom Mc Laren e seu mega hit Deep In Vogue. Madonna também dançava lá, recrutando dançarinos daquela pista para seus videos clips. Levando mais de 2 mil pessoas ao êxtase total, todo final de semana, estava o DJ Larry Levan, um DJ e produtor muito a frente de seu tempo, conseguindo muito sucesso e trabalhar nas melhores gravadoras americanas. O Paradise Club fechou suas portas em 1987, com a morte de seu proprietário.
Por outro lado, os anos seguintes a febre da Era Disco, um marco histórico em todo o mundo, basicamente do final do ano de 1982 até o início do ano de 1988 foi terrível para a Dance Music. Evidências eram claras que nada conseguiria superar aos fulminantes hinos dançantes que estouraram e sacudiram as pistas dos 4 cantos do mundo, indo de 1975 à 1982, conseguindo fazer com que até os mais fanáticos seguidores do rock, e outros estilos, levantassem a bandeira e se renderem a febre Discotheque! Alguns projetos, falsas promessas, mas nada que causasse um abalo nos principais centros musicais do planeta. Os DJs, depois que a febre abaixou, partiram para outros caminhos e produções, embora continuassem sua batalha de fazer com que suas pistas voltassem tremer. O fracasso e qualidade das músicas também não colaboravam e tudo ia mal. Até que, um DJ americano, de Chicago, resolveu colocar em prática alguns de seus projetos que tinha em mente. DJ Pierre era o DJ que mixava coisas novas e antigas, mudando o ritmo e aceleração das batidas dos discos que gostava, até chegar a alguma coisa que fosse interessante aos ouvidos de seus amigos pelo som que ele conseguia produzir. Mal sabia ele o que estava por vir!
Seus amigos Danny Rampling e Paul Oakenfold, tinham acabado de chegar de Ibiza, na Espanha, para onde se transfere o verão Inglês, e estavam abarrotados de novidades. Abalados com a quantidade absurda do consumo de drogas entre os ingleses, onde, até aquela época, era adicionado ecstasy às bebidas e levava o pessoal à loucura e criavam um clima diferente, estavam começando as raves.
A partir daí, novos projetos foram criados por eles, e ajudados pelos embalos da Dance, que já definia suas linhas, e pelo sucesso que os bombásticos projetos "PUMP UP THE VOLUME" do MARRS e "BEAT DIS" do Bomb The Bass, a House Music definia-se e dava origem à todos os segmentos Dance existentes nos dias de hoje. O MARRS na verdade,era um projeto arrojado do DJ também americano CJ Mackintosh e o Bomb The Bass era um projeto do DJ Tim Sinnemon.
Esses projetos foram tão bem aceitos que em pouco tempo estouraram na Inglaterra, no meio do ano de 1988, dando origem ao ACID HOUSE, um dos mais marcantes movimentos Dance dos últimos 12 anos, e que se juntou a outros estilos que já existiam ou que viriam a ser criados pelos DJs e produtores no mundo todo, como o Deep House, o Garage, o UK House, o Ítalo House, o Techno, o Trance, o Tribal, o Jungle, o Hardcore, entre muitos outros, mas sempre tendo como origem, as raízes firmes e fortes que a Disco Music proporcionou ao mundo!
Por isso, quando se fala em Flash House, podemos dizer que a música nos traz de volta as marcas de um passado que nunca vai morrer, unido ao mais puro House, que foi e sempre será, um parâmetro de qualidade musical.
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THE QUEEN !
GLORIA GAYNOR explodindo na cena com a primeira batida grande de Disco, " Never cant say goodbye. " Era a trilha e título de seu álbum de 73, o primeiro álbum da música programada para dançar e este estilo consideravelmente muita mudança provocou à indústria fonográfica. Gloria seria listada mais tarde na ENCICLOPÉDIA de 1982 do LIVRO do MUNDO como a " proponent of new era music " De 1973 até 1981, pôs um álbum a cada ano no mercado, e cada um deles foi ao TOP 40. Em 1975, tinha sido coroada " rainha das Discos ". Em 1978 veio um álbum chamado o " Love Tracks ", que consagrou Gloria, como a maior da dance music da era, e a cantora principal de uma cultura inteira, com o inspirado titulo, " I WILL SURVIVE ". Esta canção resoou entre corações de todo o mundo, vendendo quatorze milhões de cópias. Praticamente todas as noites ela tocava em todo o mundo. Gloria se tornou não somente uma das estrelas, mas a maior no mundo... que vem a ganhar o Grammy do seguinte ano para o melhor registro de Disco, isso a marcou em um ícone. A canção é ainda hoje uma das canções as mais pedidas de toda a hora e em todas as pistas. Foi gravada desde então em vinte línguas, incluindo o árabe. Em" Prescilla, rainha do deserto. " foi lembrada novamente e em 1984, saiu com o album terrific, com " I am what I am ", com uma canção do título do affirmation passionate forte bastante para reunir novamente a cultura musical dançante, dispersada pelo fechamento dos clubes e tirar da sombra a AIDS que estava-se moldando agora sobre a vida da noite das cidades. Para Gloria, seria uma outra batalha grande. Gloria excursionou o mundo com a mensagem da AIDS e executa seus shows em 75 países, dando concertos inclusive para a princesa Grace Mônaco e famílias dos presidentes Carter e Sadat, entre outros. Gaynor, que nunca partiu, certamente WILL SURVIVE!! A autobiografia de Gloria esta disponível no mercado. Nos últimos anos tem lançado sucessivos singles de remixes de suas musicas, com outros famosos do Jet set musical.
Gloria vive ainda em New-jersey com seu marido de 20 anos mais jovem. Embora sem filhos, ela gosta de crianças e vive rodeada dos seus 30 sobrinhos e sobrinhas. Credita a felicidade e a estabilidade que sente hoje à presença de Deus em sua vida. Acredita que sua música é a ferramenta que ela usa para alcançar completamente o espírito. .
segue a letra da musica!!
I Will Survive ! - Gloria Gaynor
At first I was afraid I was petrified
Kept thinkin' I could never live without you by my side;
But then I spent so many nights
Thinkin' how you did me wrong
And I grew strong
And so you're back from outer space
I just walked in to find you here with that sad look upon your face
I should have changed that stupid lock
I should have made you leave your key
If I'd've known for just one second you'd back to bother me
Go on now, go walk out the door
Just turn around now
('cause) you're not welcome anymore
Weren't you the one who tried to hurt me with goodbye
Did I crumble
Did you think I'd lay down and die?
Oh no, not.I. I will survive
Oh as long as I know how to love I know I'll stay alive;
I've got all my life to live,
I've got all my love to give and I'll survive,
I will survive. Hey hey.
It took all the strength I had not to fall apart
Kept trying' hard to mend the pieces of my broken heart,
And I spent oh so many nights
Just feeling sorry for myself. I used to cry
But now I hold my head up high
And you see me somebody new
I'm not that chained up little person still in love with you,
And so you feel like droppin' in
And just expect me to be free,
Now I'm savin' all my lovin' for someone who's lovin' me
Go on now.. etc... repete________________________________________
BARRY WHITE - Nascido em 12 de Setembro de 1944, em Galveston, Texas, Estados Unidos, Barry White cresceu em Los Angeles é um dos mais conhecidos cantores/autores/produtores do soul. Começou a gravar em 1960 com o grupo Upfront. Formou o Love Unlimited em 1969, que incluía a sua futura esposa, Glodean James. É o líder da Love Unlimited Orchestra, que possui 40 elementos.
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DONNA SUMMER - Nasceu com o nome de Adrian Donna Gaines, em 31 de Dezembro de 1948, em Boston, Estados Unidos. Começou por cantar com o grupo Crow em clubes locais. Esteve durante algum tempo na Alemanha, onde participou nas montagens de Hair, Godspell e Porgy and Bess. Ainda na Alemanha, gravou Love to love you baby. Participou do filme Thanks God it's friday em 1979. É reconhecida em todo o mundo como a Rainha da Disco.
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PATRICK HERNANDEZ - Apesar de não constar nos primeiros lugares da principal bíblia dos TOPs, a Billboard, Patrick Hernandez conseguiu fazer que a sua música tenha sido uma das mais tocadas em todos os tempos. Não há quem não reconheça logo pelos primeiros acordes. Hernandez nasceu em Paris, em 1949, filho de pai espanhol e mãe ítalo-austríaca.
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SYLVESTER - Nasceu Sylvester James, em Los Angeles e mudou-se para San Francisco, Estados Unidos, em 1967. Começou no grupo vocal The Cockettes. Participou no filme The Rose. Teve como acompanhantes as cantoras Martha Walsh, Izora Rhodes (que depois fizeram carreira como Weather Girls) e ainda Jeanie Tracy. Morreu em 16 de Dezembro de 1988, com 41 anos, de problemas relacionados com a SIDA.
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ANDREA TRUE CONNECTION - Foi um grupo que fez sucesso em 1976 e 1977. Era liderado por Andrea True, nascida em Nashville, Estados Unidos. O início de carreira desta americana foi no marketing, quando escrevia spots para a rádio e a TV. Tudo aconteceu durante uma apresentação no Riverboat, em 1974, em pleno edifício Empire State (aquele onde o King Kong - primeira versão - lutava contra aviões).
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SHALAMAR - Trio de cantores negros formado em 1978 por Don Cornelius, que era produtor e apresentador da série de TV Soul Train. Era constituído pelos vocalistas e dançarinos Jody Watley e Jeffrey Daniels e tinha ainda Gerald Brown. Howard Hewett substituiu Gerald Brown no início de 1979. Jody Watley e Jeffrey Daniels seguiram carreira solo em 1984. Foram substituídos por Delisa Davis (que foi Miss Tennessee, Estado americano) e Micki Free. Howard Hewett deixou o grupo em 1985 dando lugar a Sydney Justin, que era central da equipe de futebol L.A. Rams.
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BEE GEES - Os três irmãos Gibb nasceram em Manchester, Reino Unido. O primeiro, Barry, é do dia 1 de Setembro de 1947. Os dois gêmeos, Robin e Maurice, nasceram em 22 de Dezembro de 1949 (o irmão mais novo, Andy, teve sucesso como cantor a solo, mas faleceu em 3 de Outubro de 1988). Apareceram pela primeira vez em Dezembro de 1955. Mudaram-se para a Austrália em 1958 e trabalharam como o nome de Gibbs, mais tarde como BG's, até, finalmente adotarem o nome com o qual são mais conhecidos. Voltaram para o Reino Unido em Fevereiro de 1967. Fizeram shows pela Europa e Estados Unidos em 1968. Robin Gibb deixou o grupo em 1969. Mais tarde, no mesmo ano, Barry e Maurice partiram igualmente para uma carreira a solo. Em apenas 8 meses os irmãos voltaram a reunir-se. Fizeram um estrondoso sucesso com a banda sonora do filme Saturday night fever, em 1977.
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KOOL & THE GANG - Grupo de R&B (rhythm and blues) formado em 1964, em Nova Jérsia, Estados Unidos, com o nome inicial de Jazziacs. O nome Kool foi adotado por Robert Bell, como assim era conhecido. A primeira gravação aconteceu apenas em 1969. Somente em 1979 o cantor James 'J.T.' Taylor passou a ser a voz do Kool and the Gang.
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EARTH, WIND & FIRE - Formado em Los Angeles, Estados Unidos, pelo cantor, autor, produtor e instrumentista de Chicago, Maurice White. Em 1969 gravou para a Capitol Records. O nome Earth, Wind & Fire vem dos três elementos astrológicos do signo de Maurice White. O grupo tem em média de 8 a 10 integrantes, e participou de filmes como That's the way of the world e Sgt. Pepper's lonely hearts club band, baseado no disco dos Beatles.
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FRANCE JOLI - Uma canadense do lado francês que tinha apenas 15 anos quando gravou um dos maiores sucessos da 'era disco'. Nasceu em Montreal, em 1963, e foi uma das vozes de ouro no fim dos anos 70.
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GLOSSÁRIO DA MUSICA ELETRÔNICA
After-hours - Programação de clubes que tem início normalmente às quatro, cinco da manhã e se estende até o final da manhã, com algumas exceções o estilo Deep House é o mais utilizado nestas sessões.
Ambient Music - Seu crescimento acontece no inícios dos anos 90, mas suas origens remetem aos anos 70, com sua música minimalista. Música basicamente de texturas eletrônicas, sem percussão ou qualquer espécie de batida, com notas longas e melodia lenta, no entanto tem ritmo que por vezes parece sucumbir e normalmente tem um beat muito baixo. Não é voltada para as pistas. Uma das característica desse estilo é, às vezes, a citação de sons reais do meio ambiente como o vento, mar, e até animais ou vozes... Há o Illbient que é a versão dark, e sombria, da Ambient Music. O Illbient tem como local de referência Nova York e como principal expoente o dj Spooky e pode ser traduzida como um heavy ambient.
Big Beat - Este ritmo tem conquistado algumas cenas eletrônicas ultimamente. Acelerando as batidas quebradas do hip hop e as vezes fundindo com as do funk, esse estilo pode inclui distorções de riffs de guitarras etc... É o som mais acessível da eletrônica e se assemelha ao rock. Em torno de 120 bpm.
BPM - Batidas por minuto, a velocidade do ritmo.
Chill In - Aquecimento. Uma reunião de clubbers, um bar, um encontro para ouvir música eletrônica antes das festas ou saída para os clubes. Pode ser na casa de amigos.
Chill Out - Relaxamento. Ambiente com música menos acelerada, um pós-agitação das pistas de dança. Pode ser na casa de amigos ou mesmos nos próprios clubs quando estes têm uma área própria para tal, utilizam-se muito tendas ao ar livre.
Cultura Club - Conjunto de manifestações associadas à cultura nos clubes noturnos de dança. A moda básica é; djs, disco e house music e todas as suas vertentes, inclui formas de vestir e de agir. Não faz necessariamente conexão com a cibercultura. Faz-se uma associação da Cultura Club, em suas origens, com a época Disco, nos anos 70.
Downtempo – Música desacelerada, não voltada para as pistas, mas com ritmo.
Djing - A ação ou conjunto de técnicas do dj (scratch, mixar, remixar, back-to-back, back-spin etc).
Dub - Originado das experiências dos negros da Jamaica, ainda nos anos 60, tendo a frente o produtor Lee Perry, que destaca a montagem e a técnica como fundamentais para o resultado da música. É a tecnologia definindo a estética. O Dub eletrônico utiliza timbres do Reggae, com batidas lentas, reverberadas e efeitos etéreos. Usa também muito o efeito delay (distorção com retardo que faz com que o som ganhe uma textura de espacialidade, de trimidensionalidade) é um elemento importante do Dub eletrônico. Pode ter vocal.
Eletrônica - Estilo gerado pela eletrônica, mas sem uma definição específica. Normalmente se refere a toda uma produção de um grupo que prefere não se definir por alguma vertente em particular.
Flyers - Filipetas, panfletos, flyers "voadores", repassadas de mão em mão. A produção dos flyers representam uma atividade séria dentro da Cena da Música Eletrônica, pois repassam o conceito da festa, da rave, através da imagem, cores e programação visual.
Gabba - É o estilo mais hardcore (pesado e rápido) da eletrônica. Baseado na batida House e Techno, o Gabba chega a até mais de 200 bpm´s.
Groove - A “levada” na música, é o encontro de sons percussivos em contra-tempo (baixo, atabaques, percussão, enfim), com as batidas, os beats.
House - Nascida em Chicago (EUA), em 1986, esse estilo saiu da fusão, por parte do dj Frankie Knuckles, de elementos da soul music com a disco music e batidas das baterias eletrônicas. Daí, surgem sub-gêneros como o Garage (com bastante vocal gospel), e o Deep House (o sub-gênero mais elegante do House, com linhas melódicas, melancólicas e minimalistas acima das batidas), o Jazzy House (batidas com um instrumento solo - quase sempre um sax virtuoso -), dentre outros (Acid House, Disco House, Tribal Hous, French Housee). 110 a 128 bpms. Hoje fala-se em até 133 bpms. O Techouse é a sobreposição da batida techno sobre o groove da house. 133-137 bpms.
IDM (Inteligente Dance Music) – Música cerebral. Texturas experimentais. Conceito que pode abarcar as vertententes da ambient e illbient music. Em geral.
Jungle/DrumN'bass - Saído dos guetos negros de Londres (1991/92) esse estilo, antes chamado de hardcore quando saído da cena hip hop, associa os baixos potentes com batidas sincopadas. O DrumNbass, menos pesado, e menos sincopado, se associa a outras estéticas, como com o jazzy, fazemndo surgir o jazzy drum and bass. 160 bpms.
Live PA - É a performance, a apresentação ao vivo, do grupo ou do músico eletrônico em clubes, festas e raves.
Mixar - Misturar. Na técnica do dj, significa juntar as batidas de duas ou mais músicas na mesma velocidade e ordem de tempo ou mesmo no contratempo, nas mesmas bpms, buscando uma fusão ou uma passagem de uma música com a outra.
Remixar - Reeditar uma música em novo estilo, em nova tipo de batida. Fazer nova versão. Pode incluir novo arranjo melódico.
Rave – Festas em ambientes abertos (praias, sítios, fazendas) ou em galpões normalmente fora do perímetro urbano.
Technoparty - É a festa com música eletrônica em clubes e/ou em área mais urbanas da cidade, em ambientes fechados, principalmente.
Techno - Originado em Detroit (EUA), no início dos anos 80. Derrick May, Kevin Saunderson e Juan Atkins fazem uma fusão entre o som de Kraftwerk e batidas funks de George Clinton. O resultado é uma batida seca, repetitiva, 4 por 4, sem vocais. O Kraftwerk é considerado um grupo Prototechno, por ser referência à produção da Techno Music. 130 a 140 bpms.
Trance - Criado na Alemanha, já é uma derivação do tecno. Texturas se sobrepõem às batidas. Som viajante. Menos groove. O Hard trance acelera as batidas para até 150 bpm e o psy trance (em torno de 138/150 bpms) aumenta as texturas e efeitos sonoros e mistura com trechos de sons étnicos indianos no estilo Goa Trance. O trance usa a estrutura e bpm da house ou do techno.
Trip Hop - É o blues do tecno. Melodias tristes, com batidas desaceleradas, geralmente cantadas. A base é a música do hip hop (rap), só que com efeitos eletrônicos. A voz, masculina ou feminina, pode ser processada por filtros e parecer mecanizada. Sua origem é Bristol (Reino Unido) em 1991. Em torno de 65 a 85 bpms.
Techno pop - Som baseado nos anos 80 e que teve como expoente o Depeche Mode e o New Order. Música com letras numa referência à canção tradicional. É pop, com teclados que produzem muita melodia, mas a batida é bastante dançante.
A seguir, alguns ícones da dance music mundial:
2 Unlimited
Dr. Alban
Lazgo
Masterboy
Whigfield
Culture Beat
Vengaboys
Double You
Algumas curiosidades:
O MUNDO DA MÚSICA É MUITO ESTRANHO..... VEJA O PORQUÊ!!!!
• Embora fosse de Detroit, o Inner City fez muito mais sucesso na Europa.
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• O Bananarama já ocupou o posto que hoje é das Spice Girls. (ou "FOI" das Spice Girls...)
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• O Goa Trance é originário de uma região da Índia chamada Goa. O principal idioma de lá é o português.
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• O selo PWL lançou as músicas do 2 Unlimited na Inglaterra SEM os vocais. (Absurdo!)
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• O nome KLF significa "Kopyright Liberation Foundation".
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• A cantora Corona é brasileira. Mas, apenas dublava! Isso é uma mania comum entre os produtores italianos.
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• A voz por trás do Black Box era de Martha Wash, ex-Weather Girls. (Olha os italianos falsários de novo!)
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• Martha Wash não apenas processou o Black Box pelo uso de sua voz, mas também o C+C Music Factory, pelos vocais de "Gonna Make you Sweat". Em ambos os casos, ela alegava não ter recebido o suficiente.
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• Ray e Anita (ex-2 Unlimited) nasceram no mesmo ano e no mesmo hospital.
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• Além de cantora, a beldade Tatjana também é atriz e modelo, sendo uma espécie de Pamela Anderson européia.
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• Stay-C e Nance puseram um fim ao Twenty 4 Seven por não se aguentarem mais.
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• O Depeche Mode já contou com o tecladista Vince Clarke, atualmente no Erasure.
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• O Black Box e o 49 Ers disputavam a tapa a preferência do público "Ítalo- House".
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• Tim Simenon teve problemas com a crítica, ao usar o nome "Bomb the Bass" durante a guerra do golfo. (esses europeus...)
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• Nance (ex-vocal do Twenty 4 Seven) já trabalhou num supermercado. (!)
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• A cantora Alexia já foi "backin' vocal" do Ice MC.
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• O primeiro nome do Ace of Base foi Tech Noir.
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• O Kraftwerk já foi considerado a "morte da música". (Se não fosse essa morte...)
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• Kylie Minogue era a Madonna australiana.
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• O nome do conjunto Depeche Mode foi tirado de uma revista de moda francesa chamada "Depèche Móde".
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• A vocalista do grupo Smoke City (Trip Hop) é brasileira.
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• O Electronic era formado por Johnny Marr (ex-The Smiths), Bernard Sumner (New Order) e os Pet Shop Boys.
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• Se os CD's fossem mais baratos, talvez não houvesse tanta pirataria. (Aposto que você não sabia...)
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• Dave Gahan (Depeche Mode) já tentou cometer suicídio. Ele era (é?) viciado em heroína.
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• O Simply Red já contou com um guitarrista brasileiro. Seu nome é Heitor Pereira.
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• O nome Duran Duran pertencia originalmente à um vilão de um filme de 1967 chamado "Barbarella". A atriz que interpretava a heroína de mesmo nome era Jane Fonda.
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• Em Janeiro de 2000, os Vengaboys ganharam um prêmio pelo fato de ser o grupo que dá os piores nomes às suas músicas. Vide "Boom Boom Boom Boom", "Up & Down" e "Shalala lala".
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• O nome "The Prodigy", da famosa banda Techno inglesa foi tirada do primeiro sintetizador adquirido pelo produtor Lian Howllet: o hoje raro Moog Prodigy. E eles não são os únicos a tirar seu nome de algum instrumento musical...
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• Reza a lenda que o duo Hardcore Altern8 produziu 10001 cópias de seu maior single "Frequency". Depois, queimou a fita original.
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• O Mill Vanilli só dublava.
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• O Technotronic só dublava (pelo menos no início...).
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• O grupo Rave Sunscreem possui uma sonoridade única não apenas pelo fato de serem criativos e talentosos. Um de seus membros, Paul Carnell, foi engenheiro eletrônico, o que o capacitou a desenvolver seu próprio equipamento de estúdio, entre eles um sintetizador conhecido como "Mr. Shifty". (!)
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• O duo eletrônico Weekend Players é formado por uma vocalista de Jazz e Andy Cato, uma das metades de outro duo, um tal de Groove Armada...
O tópico é bem grande D: